Cane Corso Italiano - Origem da Raça
Cane Corso Italiano
O Cane Corso é um descendente de canis pugnax (Canis Pugnacesː Latim - "Cão de guerra"; "cão de combate"), cães utilizados pelos Romanos em atividades de guerra. O seu nome deriva de "cane da corso", um termo italiano antigo para definir os cães de captura utilizados em actividades rurais (para gado e suínos; caça ao javali, e aguentar combates). Este termo é distinto de "cane da camera", que serve para identificar os cães de captura que eram mantidos como cães de guarda. No passado recente, a sua distribuição foi limitada a algumas regiões do Sul da Itália, especialmente à Basilicata, Campânia e Puglia.
O Cane Corso é um cão de captura usado com bovinos e suínos, e também na caça de javalis. Os Cane Corso eram utilizados para guardar propriedades e gado, e alguns continuam a ser utilizados para este propósito hoje em dia. Historicamente têm sido também utilizados por guardas noturnos, vigilantes e, no passado, por carroceiros como um condutores de gado. Num passado mais distante, esta raça era comum por toda a Itália, servia como um grande testemunho de iconográfico e histórico.
Com a mudança de vida nas zonas rurais do sul de Itália no século XX, o Corso começou a tornar-se raro. Um grupo de entusiastas começou a recuperar de forma planejada para trazer a raça de volta, a partir da sua quase extinção no final dos anos 1970.
Em 1994, a raça foi totalmente aceita pelo Italian Kennel Club (ENCI)" como a 14ª raça de cães italiana.
A FCI provisoriamente aceitou o Corso em 1997 e, dez anos depois, foi totalmente reconhecido internacionalmente.
Nos EUA, o American Kennel Club reconheceu o Cane Corso em 2010. A popularidade da raça continua a crescer, classificado-o em 50º lugar nos Estados Unidos em 2013, dando um salto do 60º lugar alcançado em 2012.